Este ano somos desafiados a descobrir o caminho que somos chamados a habitar como comunidade educativa. Onde somos chamados a fazer morada? Quem acolhemos e incluímos? Para quem devemos ser porto de abrigo? Com quem habitamos o caminho?
A realidade do caminho abre-se a rasgar os montes, um caminho que se alarga porque quer ser para todos, respeitando a diversidade de pessoas, famílias e culturas, num reflexo daquela que é a vida-missão de cada Centro Educativo.
O horizonte pede-nos a audácia de amar o que fazemos e parar, na nossa interioridade, olhando para dentro e fazendo uma leitura em profundidade, focados no horizonte. Para isso, a atenção à realidade implica ver a singularidade dos talentos e a força do coletivo, porque juntos somos mais fortes e vamos mais longe, na construção de soluções fiéis aos valores do Evangelho, que é a bússola que nos guia.
A casa que nos acolhe é a casa comum, espaço para ser e aprender; mas também é a casa edificada, espaço de encontro e de reencontro, de criação de relações significativas, tecidas numa harmoniosa hospitalidade vivida em espírito de família.
Fica assim dado o mote para o ano: que possamos traçar em conjunto uma hospitalidade genuína, simples, relacional.